Você sabia que em muitos casos, a melhor fonte de informação estratégica sobre importação e exportação é o seu concorrente do mercado interno?
Saber exatamente quais produtos são exportados, para quais países e a qual nível de preço, assim como saber quais produtos importam, de quais mercados e com quais estratégias são as principais informações que seus concorrentes podem te oferecer. Tão importante quanto olhar para dentro do próprio negócio é saber como seu concorrente atua.
O concorrente consegue te ensinar tanto o que fazer, quanto o que não fazer. Não são raras as ocasiões em que escutamos cases de insucessos de nossos concorrentes quando importar e exportar, indicando assim caminhos a não serem seguidos.
Nesse post iremos falar sobre as principais informações que os seus concorrentes podem oferecer para seus projetos de importação e exportação, então saiba como seu concorrente pode te ajudar a importar e exportar.
Adicionalmente, falaremos de alguns casos de insucessos de seus concorrentes que poderão te ajudar muito a saber o que não fazer.
Por fim, também apresentaremos uma ferramenta estratégica de estatística de importação e exportação que poderá te ajudar no levantamento de informações estratégicas.
Importante: toda e qualquer informação das importações e exportações brasileiras são de fontes legais e correspondem com as legislações vigentes, inclusive com relação ao sigilo fiscal das operações de importação e exportação.
Saiba como seu concorrente pode te ajudar a importar e exportar. As principais informações que seu concorrente pode oferecer ao seu projeto exportação são:
As principais informações que seu concorrente pode oferecer ao seu projeto importação são:
A análise de concorrência permite conhecer seus principais concorrentes e estratégias, pontos fortes e pontos fracos e dispor de informação competitiva que proporcionará um conhecimento mais sistematizado do mercado em que pretende atuar no exterior, tomando decisões mais assertivas e eficazes para o planejamento de importar e exportar.
Como já dito, você pode aprender com os sucessos, mas principalmente com os insucessos dos concorrentes. Saiba como seu concorrente pode te ajudar a importar e exportar e abaixo citaremos alguns exemplos de insucessos e quais aprendizados podemos tirar deles.
1. Importação por outro Estado
Importar por outro Estado não é proibido. O que é proibido é a importação por outro Estado com a ocultação do real importador. Muitos concorrentes buscam essa alternativa para poderem reduzir o custo com o ICMS. O resultado é que a Receita Federal e Estadual acabam impondo penalidades que em muitos casos causam o fechamento das empresas.
Como fazer da forma certa: importar por Conta e Ordem ou Encomenda. Outra opção é criar uma estrutura própria no outro Estado, respeitando principalmente a questão das alíquotas do ICMS e as fontes de financiamento da importação (real importador).
2. Importação com mudança de origem ou classificação fiscal
Origem e classificação fiscal são alguns dos pontos mais importantes de uma importação. A mudança de uma delas ou de ambas, pode alterar todo o rumo de importação.
A mudança de origem se dá principalmente para burlar questões como quotas de importação, sanções impostas por país de origem, além de proibições implantadas para fabricantes ou tipo de produto.
Por sua vez, a classificação fiscal pode ser mudada de forma ilegal, quando o importador está mais de olho na alíquota de imposto que irá pagar, do que na classificação fiscal.
Como fazer da forma certa: fazer um estudo da classificação fiscal mais adequada e buscar opções de fornecedores. Um estudo sobre oportunidades de reduções de custos logísticos também é adequado nesse momento.
3. Exportação EXW
Exportar com o termo EXW significa que o importador deverá buscar as mercadorias no local do exportador, inclusive sendo responsável pela liberação na aduana de origem. Para isso, deveria incluir o seu despachante no Radar do exportador, mas, na prática, não é assim que acontece.
Em muitas ocasiões o importador faz com que a mercadoria entre no seu país (no caso de países fronteiriços com o Brasil) sem fazer a liberação na aduana de saída. Sendo assim, não há uma exportação formal, o que faz com que o exportador fique pendente do comprovante de exportação. O resultado é que os impostos suspensos na exportação deverão ser recolhidos, estando o exportador sujeito a outras penalidades legais.
Como fazer da forma certa: exportar no mínimo com o Incoterm FOB, com a mercadoria entregue no porto de origem. Com isso, necessariamente a mercadoria deverá passar na Receita Federal com a liberação pelo despachante do exportador.
4. Exportação com prazo de pagamento
A única forma segura de pagamento para o exportador (além da carta de crédito) é a antecipada, ou seja, caso receba o pagamento antes das mercadorias saírem da sua fábrica. Qualquer outra forma de pagamento resultará em riscos para o exportador.
Não são raras às vezes em que o exportador (sem conhecer o importador), oferece um prazo de pagamento depois que as mercadorias deixam a sua fábrica.
Mesmo que os documentos originais sejam enviados via banco, com a indicação da necessidade de uma assinatura em algum documento que indique a dívida do importador com o exportador, a operação estará descoberta.
Como fazer da forma certa: Negociar pagamento antecipado, utilizar seguro de crédito de exportação (quando uma empresa internacional garante o pagamento, caso o importador não pague) ou a utilização de Carta de Crédito (garantia de pagamento por um banco). Logicamente que as duas últimas opções trarão um custo maior para a operação.
Apoio estratégico na importação e exportação
A análise de mercados é uma ferramenta estratégica utilizada por aqueles que já atuam e por quem ainda irá inserir-se no mercado. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, define que a pesquisa de mercado é um estudo cujo objetivo é determinar as perspectivas de venda do produto no mercado externo e indicar a maneira de se obter os melhores resultados.
Em análises relacionadas ao comércio internacional, importadores e exportadores, buscam por informações como, por exemplo, detalhes dos embarques, valores e quantidades praticadas pelo mercado. Por meio desses dados é possível buscar oportunidades e se autoavaliar, tendo em vista a identificação de falhas e melhores estratégias para o escoamento das mercadorias.
Nesse sentido, as estatísticas brasileiras de comércio exterior são publicadas visando proporcionar o desenvolvimento de estudos de mercado, bem como a formulação de políticas e análises setoriais. Dado que tais informações permitem aos importadores e exportadores conhecer o mercado e estudar vias mais competitivas de inserção e promoção comercial.
Os dados estatísticos divulgados, portanto, fazem referência à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), relacionando informações como, por exemplo, descrição das mercadorias e características do embarque internacional (marcas, quantidades, valores totais e unitários, país de origem, incoterm, etc).
No geral, o maior interesse, por parte do governo brasileiro, em divulgar tais informações é de conformar tais dados como ferramenta para acompanhar e combater às práticas de concorrência desleal e de identificar os indícios de sonegação fiscal ou até mesmo da ocorrência de infrações relacionadas ao uso indevido das classificações fiscais, à origem ou ao valor aduaneiro das mercadorias.
Assim, é possível acompanhar, por meio das informações de entrada de mercadorias importadas no Brasil, se as empresas estão utilizando classificações fiscais indevidas para, por exemplo, utilizar tributações mais baixas ou fugir de tratamentos administrativos mais criteriosos. Outro aspecto, é referente ao valor das mercadorias, por meio de tais informações é possível conferir se os preços praticados estão dentro das margens do mercado.
Adicionalmente, se for identificado que infrações ou irregularidades foram realizadas e que deram abertura para crime contra a ordem tributária, que causaram lesão aos cofres públicos ou que caracterizaram como prática de concorrência desleal, é possível prestar tais informações a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) para a operação ser analisada e averiguada.
O que é
O Comex Stat um sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro. São divulgados mensalmente os dados detalhados das exportações e importações brasileiras, extraídas do SISCOMEX e baseados na declaração dos exportadores e importadores.
Atualização dos dados
Os dados são atualizados mensalmente, conforme cronograma disponível em https://balanca.economia.gov.br/balanca/cronograma/pg_cronograma.html , com os dados consolidados até o mês anterior.
Tipos de consultas
As consultas podem ser feitas tanto por classificação fiscal (NCM) ou por município importador/exportador.
No caso de consulta Geral, não haverá a indicação do município importador/exportador por questão de sigilo de dados informados pelo Governo Brasileiro.
Já nas consultas por município, o importador e exportador poderá fazer a busca pelos 4 primeiros dígitos da classificação fiscal (NCM). Essa busca pode ser um tanto quanto genérica, pelo fato de não ser possível fazer a consulta pelos 8 dígitos completos.
Período da pesquisa
Fonte: http://comexstat.mdic.gov.br/pt/home
Dicas do especialista: Não ignore nenhuma informação que venha do mercado. Para o bem ou para mal, poderão ter um bom uso no momento certo. Esteja atento aos alertas do mercado, você pode estar diante de grandes oportunidades. Fique de olho na concorrência, mas não perca seu propósito nunca. Faça na importação e na exportação aquilo que você já faz de melhor no mercado interno.
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