O desafio da agricultura sempre foi complexo: abastecer o país de comida barata, com um agravante, o crescimento populacional e seu consumo.
Sabemos desde sempre que as terras para cultivo são limitadas. De maneira que a inventividade deva ter como terreno, outras variáveis.
Assim, a busca por competitividade deve ser semeada na inovação produtiva, distributiva e fiscal.
Porém, você já se perguntou que patamar empresas agrícolas podem alcançar cultivando tais inovações?
A fim de buscar maiores receitas, muitos produtores estão habituados a pensar na exportação, e de fato, mercados internacionais podem e devem ajudar a compor a demanda.
Mas, e se eu disser que a importação pode trazer essa competitividade, e tornar sua produção mais barata e produtiva, abrindo portas para ainda mais mercados.
Ficou interessado? Então segura aí, e segue no artigo com a gente.
Quer você já esteja envolvido no segmento agrícola, quer seja apenas um entusiasta, esse artigo é para você.
Apresentaremos estatísticas e notícias do que tem acontecido nos últimos anos na agricultura, e apresentaremos as razões pelas quais estamos certos de que o setor tem potencial para crescer ainda mais.
Posteriormente, apresentaremos as oportunidades com a importação no setor agrícola, te dando insights do que pode ser feito para aumentar sua competitividade.
No início dos anos 70 o Brasil era um país importador de alimentos. Por mais surpreendente que possa parecer, apesar da abundância de recursos naturais, nosso país sofria com a escassez de alimentos.
Uma variável que explica como nos tornamos exportadores é a produtividade da terra. Possível apenas com inovações tecnológicas e estudos de tecnologias adequadas.
O gráfico abaixo nos mensura nossa melhora de produtividade desde os anos 70:
A curva ascendente que temos vivido em produtividade é evidente. Um bom exemplo prático da eficiência no aproveitamento do solo é fornecido pela EMBRAPA.
A soja, hoje uma das culturas mais representativas nas nossas exportações, tinha grande dificuldade em ser plantada no Brasil. A razão disso era climática, a cultura tinha melhor desenvolvimento em regiões frias.
Aqui no Brasil, apenas o Rio Grande do Sul é cortado pelo paralelo 30, faixa do planeta onde a soja é usualmente cultivada. Porém, por meio de estudos de melhoria genética, foi possível desenvolver plantas que reagiam bem às características do solo e clima brasileiro.
A agropecuária seguiu o mesmo caminho, e para dimensionar o crescimento, na produção de carne de frango, saímos de 217 mil toneladas em 1970 para 12,9 milhões em 2016.
Em razão, também, de melhoramentos genéticos acompanhados de uma integração vertical implementada por empresas processadoras.
Abaixo podemos observar a produção de carne no Brasil:
Isso nos permitiu criar uma indústria sólida e extremamente produtiva, que alcança outros países, e é sobre isso que vamos falar.
Como tivemos a oportunidade de verificar em nosso post sobre o mercado chinês, boa parte da composição de exportações para nosso principal parceiro comercial, por exemplo, é do setor agrícola. Destacadamente, a soja.
Assim, a agricultura e agropecuária, têm sido motores da economia brasileira, sobretudo nos anos recentes, onde outros segmentos enfrentam quedas agudas.
Mesmo na pandemia de corona vírus, o setor tem encontrado um caminho de crescimento seguro.
Para colocar em perspectiva a dimensão do que estamos falando, abaixo vemos os dados das exportações agrícola e pecuária nos últimos anos:
São números muito expressivos, e ainda que aceitando a variação de produção sazonal, tem uma tendência de crescimento, tendência essa de proporções globais.
Podemos perceber que o ano de 2016 performa abaixo dos anos seguintes, e 2020 superava a tendência de todos. Mas afinal, o que esperar para os próximos anos, estamos falando de um crescimento que irá se estancar, ou de uma tendência de longo prazo? Continue com a gente para descobrir.
É provável que você já tenha visto um gráfico do histórico demográfico mundial. A primeira fala sempre inicia com um “levamos 200 mil anos para atingir o primeiro bilhão de pessoas”.
Hoje a cada vinte e poucos anos, um bilhão de pessoas é acrescentado a esse número, é sempre uma estatística impressionante.
Mas você sabia que a previsão da ONU, é para que em 2100, sejamos mais de 11 bilhões, acrescentando mais 4 bilhões de pessoas no nosso planeta até lá.
E não só, juntamente com isso, temos um aumento relativo de consumo per capita de alimentos. Temos abaixo, por exemplo, o consumo de carne per capita de 1961 a 2013:
Somados, ambos os dados nos indicam um crescimento imparável da dependência global no segmento agrícola. Vamos precisar cada vez mais de comida – da produção e distribuição eficiente de comida.
Ano a ano, vamos precisar de um aproveitamento ainda maior da terra, e tais dilemas devem ser encarados como oportunidades.
Se hoje já observamos recordes, ano após ano, das exportações para a China, é porque essa tendência se confirma, e nos anima para o futuro.
Porém, como vimos, a história nos mostra que não basta apenas abundância de matéria-prima. É necessário que estejamos à altura de outros países exportadores.
Analisar e trazer a tecnologia destes países para o Brasil, dessa maneira, são algumas das saídas que podem ser trazidas pela importação no setor agrícola.
Maior competitividade não apenas significa maiores lucros, como também significa um Market share maior no Brasil e exterior. É justamente sobre isso que vamos discutir agora.
A importação direta de produtos pode ter diversas finalidades, a depender do seu objetivo central, o resultado deve ser diferente. Abaixo alguns exemplos das oportunidades que a importação para o setor agrícola pode trazer:
Se algum dos itens acima é sua prioridade no momento, então começar um projeto de importação deve estar entres as pautas mais urgentes do seu negócio.
Mas então, por onde começo? Quais produtos devo estudar?
Cada indústria e cada projeto tem necessidades diferentes, portanto, soluções diferentes, mas um bom caminho para começar é o seguinte: faça um levantamento da sua curva ABC ou dos produtos mais problemáticos. Tente entender onde está a sua maior dor e suas maiores demandas.
Olhe para a concorrência para saber o que vale a pena importar. Essa informação não é tão simples de ser levantada, mas há empresas especializadas em relatórios estratégicos como a IBSolutions com a IBDATA.
Você também pode se inspirar nos produtos fora da curva ABC e que tenham valor agregado.
Para que tenha uma visão mais completa do planejamento inicial, temos um post inteiro dedicado a isso, e você pode acessar clicando aqui.
Pela nossa experiência, integrar a importação ao departamento de compras e desenvolvimento e tecnologia criam uma competitividade absurda.
Seja desenvolvendo uma sólida rotina de programação para peças de reposição, ou ainda, trazendo tecnologia e peças a significativamente inferiores ao mercado.
Quer exemplos disso? Aqui no blog, na série como importar, trabalhamos os itens com bastante busca e que trazem redução de custo, para o setor agrícola, podemos citar rolamentos, pulverizadores e até correias.
Se com produtos triviais, e até universais como rolamentos é possível obter redução, imagine produtos específicos da sua indústria, onde existem nichos e talvez até monopólios de distribuição no Brasil.
Dessa maneira, um planejamento de custo pode adequar sua expectativa para cada projeto.
Para que haja um bom PCI, é fundamental mapear as necessidades da empresa e objetivos a serem concretizados com a importação.
No escopo da importação para o setor agrícola, insira o que precisa ser feito, quais produtos serão importados, quando eles precisam estar à disposição na empresa, requisitos de qualidade etc.
As premissas para que a importação aconteça e traga os resultados esperados também podem ser elencadas nesse processo. Assim como as restrições e problemas capazes de comprometer seu sucesso. Isso ajudará a escolher os melhores caminhos a seguir.
Isso tudo, sem nos esquecermos das variáveis envolvidas no processo, não esquecendo campos de informações, como:
Vimos pelo histórico do Brasil, que ainda temos um longo caminho pela frente no que diz respeito à produtividade e aproveitamento das condições do país.
E assim como mencionamos, as dificuldades dos potenciais clientes são oportunidades para a indústria. Somado a este fator, estudos demográficos e de consumo, nos demonstram que o futuro será de uma demanda cada vez maior por alimento.
Isso requer produzir em escala, que por sua vez, requer conhecimento e equipamentos de ponta, além do melhor aproveitamento da produção.
Essas soluções podem ser encontradas no exterior, como peças de qualidade a preço inferior, maior controle sobre o seu estoque, e até maquinário e tecnologias pouco exploradas no Brasil.
Certamente as empresas brasileiras se beneficiarão desse incremento de demanda, mas pelas regras de competição no mercado, poucas delas vão utilizar dessa oportunidade para se projetar ainda mais no segmento.
Estar preparado estrategicamente, com um custo de operação e compras mais baixo, é um alento para passar possíveis grandes estiagens, e uma enorme oportunidade de garantir seu espaço e crescimento saudável.
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