É em tempo de crises que as pessoas se movem. As empresas também funcionam nessa mesma dinâmica. O dólar em alta não chega a ser uma crise por si só, mas pode gerar muitas dores de cabeça para as empresas que dependem diretamente ou indiretamente da importação de matérias-primas, produtos intermediários e produtos acabados que são importados.
Como empresa de consultoria e gestão de importação, nunca recebemos tantas demandas de importação direta quando comparado ao momento em que o dólar estava acima de 5 (cinco) reais.
Isso se justifica pelo fato de grande parte das matérias-primas, componentes e partes que são integradas ao produto serem importadas. Sendo assim, é muito difícil que importadores não repassem os custos aos seus clientes, em função do aumento das cotações de moeda estrangeira.
“A alta do dólar e o impacto positivo na importação direta”. Isso deve ter soado um pouco estranho para você.
Pode ser que no curto prazo o mercado não sinta com grande intensidade a variação da moeda, pois podem haver estoques reguladores, isto é, mercadorias que foram adquiridas em um momento posterior a variação do câmbio, e que já tiveram boa parte de seu custo definido em cotações mais baixas das moedas em questão.
Ao mesmo tempo que o dólar alto desestimula a importação, é muito difícil que empresas que ainda não exportam passem a vender ao exterior apenas levando em conta esse fator. Como no Brasil há menos de 25 mil empresas exportadoras, de forma direta, é de se imaginar que a grande maioria dos importadores, que giram em torno de 45 mil empresas, não conseguirão se beneficiar da variação da moeda com a venda para o exterior.
Assim, nasce a necessidade, para essas empresas, de buscar reduzir custos, renegociar valores com seus fornecedores e até mesmo enxugar o quadro de funcionários ligados às operações de comércio exterior.
Nossa experiência nos indica que, em tempos de aumento de cotação de moeda estrangeiras, apresentam-se as seguintes oportunidades:
Sempre nos perguntam se é viável importar com o dólar alto. A resposta para essa pergunta está na afirmação: O agora sempre é o momento certo, se for uma boa compra
Algumas dicas importantes para tirar o melhor proveito do aumento do dólar:
O mais importante de tudo é pensar de forma diferente para que os resultados alcançados possam ser diferentes. Esteja aberto a novas formas de importação e a novas ideias. Isso poderá fazer toda diferença para a sua empresa.
A matemática é simples.
As contas mais altas de importação que são os valores pagos para o fornecedor, impostos e frete internacional (apesar do frete rodoviário, que é orçado em reais, ser muitas vezes mais caro que o internacional) são baseados em moeda estrangeira como dólar, euro e libra.
Sendo assim, uma dívida de US$100 mil dólares, alguns meses atrás, o dólar valendo 4,50, era paga com mais ou menos R$ 450 mil. Enquanto nos últimos dias, com dólar valendo R$ 5,50, a mesma dívida de US$ 100 mil será paga com, ao menos, R$ 550 mil.
Nem sempre o repasse de custos é possível, nesse sentido a indústria importadora é obrigada a absorver os custos adicionais de importação. Por consequência, isso reduzirá a margem de lucro líquido de suas operações.
Reagem melhor nesse cenário as empresas que já importam e de forma direta. A importação direta é aquela realizada diretamente pelo Radar da empresa/indústria, sem intermediários como, por exemplo, trading companies. Isso ocorre, pois além de maior controle na operação, o importador tem em suas mãos as seguintes opções:
A questão toda está baseada no ângulo que iremos utilizar para enxergar esse cenário de alta de dólar. Pela lógica, o aumento do dólar é para a maioria um cenário negativo que traz apenas o aumento de custos e muito possivelmente a parada nas importações. Esquecem que se deixarem de importar diretamente, provavelmente terão outros problemas que a importação indireta traz podem surgir, como, por exemplo:
Por outro lado, há empresas, com visão mais estratégica e de longo prazo, que vislumbram nesses momentos de oscilação de moeda estrangeira, grandes oportunidades.
A pergunta principal é: quando a moeda estabilizar como você vai querer que sua empresa esteja posicionada? Em uma condição melhor ou pior?
É necessário questionar-se, indagar, buscar e quebrar paradigmas, para descobrir as oportunidades escondidas por trás das oscilações cambiais.
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