Não é novidade para ninguém que apesar de sermos uma das maiores economias do mundo e ter um grande mercado consumidor, ainda somos um dos países com participação inexpressiva no comércio internacional, ou seja, nas trocas de bens e serviços. E um dos motivos é por conta da desinformação. Algumas estatísticas comprovam isso.
Em 2021, o país tornou-se o 25º maior exportador mundial de mercadorias, com vendas de US$ 281 bilhões, que representaram alta de 34% comparado ao ano anterior. O Brasil aumentou sua fatia nas vendas globais, agora representando 1,3% do total comparado a 1,2% no ano anterior.
Simultaneamente, em 2021 o Brasil tornou-se o 27º maior importador, após ter perdido uma posição e ficado em 29º em 2020. Suas compras atingiram US$ 235 bilhões, com alta de 38%. Representaram 1% do total mundial em 2021, comparado a 0,9% no ano anterior.
O Brasil manteve-se na 13ª posição no ranking das maiores economias globais em 2021. As 15 maiores economias do mundo detêm 76,3% de todas as riquezas do mundo, o equivalente a US$ 71,89 trilhões.
Após sair do top 10 das maiores economias, ficando em 13° lugar em 2021, no primeiro trimestre de 2022 o país estava na 9° posição, com PIB de US$ 1,8 trilhão.
Reflexões
Nesse cenário cabem algumas perguntas:
As respostas de especialistas, grandes empresas, profissionais gabaritados e tantos outros “opinadores profissionais” provavelmente seriam:
Enfim, a culpa sempre é de alguém, menos do empresário brasileiro e do “profissional” de importação e exportação.
Abaixo uma pesquisa da CNI realizada em 2016, mas que pode ser estendida até os dias de hoje.
Será mesmo?
Quem é de fora do segmento de importação e exportação pode olhar esse cenário e de fato endossar todas essas barreiras e dificuldades. Mas será que é isso mesmo?
Uma abordagem de dentro para fora
Você já ouviu a frase que diz: “Se não sabe brincar, não desce para o play”?
Com isso, queremos dizer que as regras do comércio exterior brasileiro são claras (apesar de esparsas e variadas). O bom profissional de comércio exterior sabe onde pisar, o que não fazer, as informações que precisa ter de forma atualizada e com isso toma decisões maduras e mais assertivas. Isso leva a cenários de segurança na operação, mudando o ambiente de negócio e faz com que melhores resultados sejam colhidos.
O problema é que essa dinâmica acontece com a minoria das empresas e profissionais de comércio exterior.
Mas como mudar isso?
De quem é a culpa?
Se de fato a pesquisa CNI reflete as reais dificuldades do empresário brasileiro para exportar mais (e muita coisa dali poderia se aplicar na importação), então estamos diante de uma situação quase intransponível, pois se você perceber, a maioria das barreias ou elas todas são causadas por atores externos da empresa – Governo, agente logístico, bancos, Receita Federal e tantos outros mais.
Mas e a parcela do exportador e importador?
Será que somos apenas bebês no comércio internacional por culpa de terceiros? Que tal uma pequena reflexão para buscarmos entender essa problemática de outro ângulo?
Aceitamos qualquer resposta, pois não sabemos fazer as perguntas certas.
O mundo não é transformado pelas respostas, mas sim pelas perguntas.
Só pergunta quem quer saber.
Só questiona quem está incomodado.
Só discute, quem busca a situação justa.
Fazer a pergunta certa não é tão fácil.
As crianças perguntam muito, pois tudo é muito novo. Quando crescemos, deixamos de perguntar. E por que será? Podemos imaginar algumas boas respostas:
Enfim, perguntar (questionar) é para poucos no comércio exterior brasileiro.
Como seres humanos, preferimos ficar na zona de conforto e não perguntar para não ter que mudar.
O grande trunfo de qualquer grande profissional e líder é saber fazer as perguntas certas, pois somente faz a pergunta certa quem conhece as operações de importação e exportação. E para conhecer a fundo essas operações é necessário:
Parece meio filosófico, mas de fato é.
Sem conhecimento e a sua aplicação correta (sabedoria), somos apenas máquinas que recebem e enviam dados e informações.
E o conhecimento somente virá por meio de:
Enfim chegamos ao ponto principal desse artigo – A desinformação e o impacto negativo nos resultados das importações e exportações.
A desinformação é um vírus que age de forma silenciosa, mas quando vem à tona já pode ser tarde demais. Normalmente o cenário para a proliferação desse vírus é:
Os principais sintomas são:
Como consequência temos operações de importação e exportação que mesmo que atinjam o objetivo que é movimentar as mercadorias, tem fraco desempenho em termos de:
Mas é claro que tudo isso pode significar nada para a empresa que tem o foco em embarcar somente. Nesse cenário sempre nos perguntamos:
Notem que a inércia já é uma decisão tomada e de não tomar decisão nenhuma.
É um caminho fácil e prazeroso, pois não há ninguém para te cobrar, pois (lembrando) não sabem fazer as perguntas certas.
Na importação e exportação brasileira quem reina é quem consegue manipular melhor a informação.
Somos um segmento fechado e com atores que se fecham em si, com medo de compartilhar informações.
Os líderes se enganam, achando que conhecem as operações e muitas vezes terceirizam a tomada de decisão ou até mesmo deixam ao nível operacional tais ações gerando a desinformação.
Os líderes se reportam para diretores igualmente desinformados e que se contentam com resultados medíocres com suas operações de importação e exportação, pois não sabem mensurar a capacidade de crescimento de suas empresas por meio dessas operações.
Se a importação e exportação não entram no DNA da empresa, provavelmente não decolarão.
Se a informação não for o maior ativo a ser buscado, não haverá transformação contínua.
Chegou a hora de pararmos de chorar e terceirizar a culpa e começar a olhar para o nosso próprio umbigo e nós do Grupo IB também estamos inclusos nisso.
A responsabilidade da transformação pela informação é de todos.
E por isso, te incentivamos a questionar, questionar e questionar.
A buscar informação e a tomar as rédeas de suas operações de importação e exportação.
Não é fazer tudo, mas é tudo dominar.
Não é ter que controlar tudo, mas sim tudo aquilo que agregue valor.
Importador e exportador, não se enganem: Sem informação e conhecimento não é possível fazer as perguntas certas.
Há quem se seduza pelas novas formas de contratação de pacotes de serviços logísticos de importação e exportação. Isso só funciona se você souber fazer as perguntas certas, nas horas certas.
Não se engane, você só está colocando nas costas de terceiro o seu desconhecimento e desinteresse na real mudança de mente que você, sua empresa e sua equipe precisam passar.
Busque, questione e aja.o
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