Os custos de importação podem ser analisados de vários ângulos. Nesse posto falaremos sobre as matrizes de custo de importação. Dividimos elas em três, sendo:
Matriz de custo na origem, matriz de custo internacional e matriz de custo no destino.
A matriz de custo na origem refere-se a todos os custos gerados desde o local do fornecedor até o (aero) porto de origem.
Se pensarmos em termos de Incoterms, estamos falando dos valores que vão do EXW ao FOB.
A matriz de custo internacional engloba o frete e seguros internacionais. Como frete internacional entende-se o transporte que ocorre do (aero) porto de origem ao (aero) porto de destino.
A matriz de custo no destino engloba dois grandes grupos de custos. O primeiro são todos os custos logísticos gerados no destino, nesse caso no Brasil e o segundo são os impostos (II, IPI, PIS, COFINS e ICMS).
Antes de indicarmos os custos que compõem cada matriz, é preciso trazer algumas definições.
O entendimento das matrizes de custo de importação juntamente com o de custos fixos e variáveis dará ao importador mais argumentos para buscar um melhor cenário de custo para suas importações.
Custo Fixo: entende-se por custo fixo na importação aqueles que não variam de acordo com a quantidade embarcada. Como exemplo temos os custos com taxas do conhecimento de embarque, contrato de câmbio e despachante aduaneiro (apesar de ser variável em algumas situações?
Custo variável: são todos os custos que podem variar com o valor das mercadorias ou peso e volume. Os maiores exemplos desse tipo de custo são: armazenagem, transporte internacional e seguro.
Entender o que é custo fixo e variável ajuda o importador a buscar um melhor equilíbrio entre valor de mercadoria, peso e volume, ou seja, o importador entenderá melhor como funciona a importação em termos de custo de cada família de produto.
Em tempos de frete internacional alto, o importador brasileiro deve buscar um melhor planejamento de embarques marítimo LCL (carga compartilhada com outros importadores) já que saindo de um embarque FCL, os custos de frete internacional e rodoviário no destino se transformam de fixo para variável.
Entende-se por custo mínimos na importação, os valores cobrados independentemente da quantidade ou peso e volume. O maior exemplo é a armazenagem. Cargas com baixo valor agregado embarcados no modal marítimo terão um valor mínimo de armazenagem cobrado.
Nesse caso, se levarmos em consideração apenas esse custo, poderá levar a importação a uma inviabilidade. A saída é trazer mais da mesma carga ou mesclar com outras, inclusive de outros fornecedores (consolidação de carga – fornecedores diferentes).
Custo total de importação é a somatória de todos os custos diretos e indiretos envolvidos ao longo da cadeia logística internacional. Qualquer embarque de importação será composto de 3 matrizes de custos, sendo elas:
Representada por custos no país do exportador. Engloba valores desde a embalagem de embarque até o desembaraço aduaneiro e taxas (aero) portuárias.
*** Transporte interno destacado como custo fixo para container fechado/utilização de mesmo equipamento. Pouca variação pelo valor de mercadoria.
Representada pelos custos de transporte e seguro internacional.
Representada pelos custos no país do importador. Podemos considerar neste grupo os custos com desembaraço aduaneiro, armazenagem, taxas portuárias, transporte interno e impostos.
A responsabilidade de pagamento dos custos ao longo da cadeia logística internacional está diretamente relacionada aos Incoterms (Termos de Negociação Internacional da Câmara de Comércio Internacional CCI), sendo que o montante final dos custos deverá ser arcado pelo importador.
Qualquer custo não destacado pelo exportador na fatura comercial, refletindo que este ocorreu na operação, poderá não ser assumido pelo importador. Por este motivo, tanto o exportador quanto o importador precisam ter claramente definidos quais são os custos envolvidos nas operações de comércio internacional, sabendo qual é o custo total da importação.
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Dica do especialista: sempre trabalhe com diferentes cenários de custo de importação para que você busque o melhor embarque em termos de custo e benefício. Lembre-se também em sempre fazer equilíbrio entre o custo final unitário em reais e o investimento total na importação.
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