Muitos compram de fora e poucos importam. É como na exportação, poucos querem exportar, mas todos querem vender para fora do Brasil.
Que empresa que não gostaria de ter acesso a produtos com menor custo, com melhor qualidade, com tempos mais previsíveis ou acesso a novos portfólios de produtos?
Qual empresário não gostaria de reduzir seus custos internos de produção, trazendo produtos intermediários e finais?
Mas o que é preciso para se conseguir trilhar esse caminho de sucesso na importação?
Quais paradigmas devemos quebrar para passarmos pelas barreiras criadas com o “bicho-papão” da importação?
O empresário brasileiro, assim como as lideranças internas da empresa, não tem o conhecimento mínimo para colocar em andamento um projeto de importação. E está tudo bem quanto a isso. A questão maior é se permitir a mudar, tendo acesso a novas formas de pensar e investir em conhecimento.
Já ficamos com a parte ruim da importação com são os custos, burocracia, erros, dificuldades, variação de moeda, falta de padrão e qualidade. Que tal agora mudar o jogo e se beneficiar da importação? Para isso, você precisa entender os níveis da importação quanto ao desenvolvimento do produto e gestão do departamento. Nesse post falaremos sobre os níveis de desenvolvimento do produto e vocês entenderam o porquê do título “Importação ou compra de fora do país?”.
Antes de falar desses níveis, vamos explorar alguns conceitos.
Por que nos esquecemos como é negociar e comprar, quando incluímos a importação?
É interessante ver a postura da empresa quando o assunto é importação ou compra de fora do país. Parece que cada profissional e departamento esquecem das funções e conhecimento que possuem. Nesse sentido, encaram a importação como algo totalmente desconhecido e novo, deixando de lado toda experiência e conhecimento utilizado no dia a dia.
Importar é “simplesmente” negociar com alguém de fora do Brasil. Se olharmos por esse ângulo, toda e qualquer empresa é capaz de fazer uma negociação e realizar a compra internacional. O que há de se acrescentar é o conhecimento da importação que irá dar o toque final na operação.
Portanto, cada departamento da empresa tem a sua parcela de contribuição a dar, incluindo na negociação as experiências, pontos fortes e expertises. O fato do profissional não falar o idioma do país de origem do produto, ou não conhecer os detalhes de uma importação, não deve anular suas ações na negociação.
O departamento de compras continuará tendo a função de negociar o produto adequado, com o menor preço e as melhores condições de pagamento e entrega.
A diretoria continuará tomando as decisões estratégicas e fazendo com que essas sejam traduzidas em ações para a operação.
O departamento financeiro continuará com a missão de fazer a melhor gestão do fluxo de caixa, antecipando recebimentos e postergando pagamentos, além de negociar as melhores taxas.
O departamento contábil continuará visando zelar pelas melhores práticas contábeis, apresentando para a diretoria as projeções contábeis, os resultados da importação e a guarda dos documentos da operação.
O departamento de produção continuará zelando pelos prazos e indicação das necessidades de compra.
E assim por diante.
O que normalmente acontece é que uma pessoa é internamente deslocada para o departamento de importação, sendo responsável por todas as etapas e decisões do processo. Isso traz uma carga de responsabilidade, sem que esse profissional tenha sido preparado ou que tenha tido experiências mínimas necessárias para poder tomar decisões razoáveis dentro dos processos de importação. Nesse caso, bom senso e sexto sentido não são suficientes. A soma da experiência nas várias áreas das empresas mais conhecimentos específicos de importação ou compra de fora do país é que farão a diferença.
Vejamos quais departamentos uma importação envolve.
Note que podemos chegar à conclusão que a importação funciona como uma mini empresa, pois engloba praticamente todos os departamentos de uma empresa.
Fora isso, ainda há a dinâmica com elos externos da empresa, como:
É importante destacar que há uma enorme diferença entre importação ou compra de fora do país.
Comprar de fora é usar a classificação fiscal (NCM) indicada pelo fornecedor; importar é verificar a melhor NCM e estudar a fundo seu tratamento administrativo.
Comprar de fora é contratar o frete internacional; importar é fazer um estudo de lote econômico juntamente com fluxo de caixa e trazer na melhor logística que atenda a empresa naquele momento.
Comprar de fora é trazer um produto que atenda a empresa em termos de custo; importar é desenvolver parcerias com fábricas que atendam a empresa em termos de prazo, qualidade, tecnologia, documentação, informação e padrão de preço.
Comprar de fora envolve no máximo um planejamento de compra e logístico; importar envolve um planejamento logístico, financeiro, contábil, fiscal, de compras e muitas vezes de engenharia e jurídico.
Comprar de fora é entrar direto na operação; importar é planejar, coordenar e melhorar o processo de compras internacional.
Comprar de fora é pagar pela operação a terceiros; importar é fazer parcerias com os elos logísticos e crescer no conhecimento da operação.
Importar dá trabalho, pois:
Quer ter resultados diferentes com a importação ou compra de fora do país?? Então, faça algo diferente. Fazer o mesmo (inclusive que o concorrente), faz com que você alcance os mesmos resultados e nada muda. Mas está tudo bem também.
Tem empresas que foram feitas para crescer e outros que foram feitas para morrer. Cada vez mais, o meio-termo passa a não existir mais. Ou se está crescendo ou se está morrendo. A importação é orgânica, é um organismo vivo que precisa ser alimentada.
O empresário brasileiro poderá se beneficiar da importação em intensidades e resultados diferentes, conforme o nível de desenvolvimento de sua importação.
Trazer um produto de fora com indicação de fornecedor
Esse é o nível mais básico da importação ou compra de fora do país. Normalmente ocorre quando um diretor ou responsável de um departamento retorna de uma feira, ou rodada de negócio com contato de potencial fornecedor. A partir desse momento, com certa dificuldade, dá início a uma negociação comercial.
É de praxe que busque a indicação de prestador de serviço logístico junto a outras empresas importadoras.
A importação ocorre em muitas vezes sem uma projeção de custos. As expetativas estão altas e a falta de conhecimento pode fazer com que haja ruídos na comunicação ao longo do processo.
Nesse nível de importação, a empresa ainda não tem experiência com a importação e em muitos casos ainda não conta com um profissional da área.
A busca por fornecimento no exterior é normalmente motivada pela falta do produto no mercado nacional, pela necessidade de redução de custo e até mesmo pela insatisfação do nível de qualidade do produto oferecido no mercado interno.
A importação dar-se-á a partir do contato com um fornecedor encontrado por meio de pesquisa de determinado produto. Uma vez que o produto está adequado, a empresa precisará verificar o custo da importação, o que demandará o contato com empresas especializadas na área ou até mesmo de um profissional de importação.
Note que não há nenhuma alteração do produto nessa fase, simplificando o processo de negociação.
Nesse ponto, o importador já tem um pouco mais de familiaridade com a importação, levando a dar um novo passo no desenvolvimento de produtos. Entretanto, esse movimento será feito em conjunto com um fornecedor conhecido, com o qual já tenha relacionamento.
O desenvolvimento do produto demandará um pouco mais de conhecimento da empresa importadora, principalmente na questão técnica.
Os departamentos de Engenharia e Qualidade, além do de Compras, precisam estar envolvidos.
Serão demandadas fases adicionais ao projeto como embarque de amostras e de lotes pilotos para validação do produto. Em muitos casos, a empresa importadora não inclui a sua marca inicialmente no produto, pois aguarda a validação total do produto.
Como no ponto anterior, o importador já tem um pouco mais de familiaridade com a importação, levando a dar um novo passo no desenvolvimento de produtos. Inclusive, isso o motiva a buscar novas opções de fornecedores.
De igual forma, o desenvolvimento do produto demandará um pouco mais de conhecimento da empresa importadora, principalmente na questão técnica, além de um maior cuidado na validação do novo fornecedor.
Em muitos casos, amostras são enviadas do Brasil para a origem, com o intuito de calibrar a qualidade, assim como validar as questões técnicas (medidas, acabamento, material, dureza, cobertura, entre outros).
É importante que o importador busque um fornecedor que esteja mais adequado em termos de nível de serviço, porte e familiaridade com o mercado brasileiro.
Esse é o último nível e mais avançado deles. Nesse ponto, o importador, ao invés de desenvolver o produto dentro da empresa, irá terceirizar o desenvolvimento.
Isso é válido para produtos dentro do negócio ativo da empresa ou para a abertura de novos segmentos de atuação.
O desenvolvimento de um novo produto em um novo fornecedor pode ser realizado, principalmente baseado nas seguintes situações:
Independente de que nível está a importação de sua empresa, saiba que há sempre oportunidades a serem exploradas. Esteja aberto a novos negócios.
Dica do especialista: Invista no conhecimento e dessa forma investirá na importação. Pague pela operação e assim você investirá na empresa do prestador de serviço. O maior ativo de uma importação é o conhecimento e a utilização dele de forma correta te leva à sabedoria para tomar as melhores decisões para o seu negócio.
Permita-se a viver o universo da importação. Esteja preparado para novos desafios. A importação levará a sua empresa para novos níveis de atuação.
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